Uma gigante de 22 anos, 2,01m, atlética, veloz, que corre os dois lados da quadra, fortíssima na defesa e eficiente no ataque, inclusive com bolas de três pontos. Esse combo perigoso tem nome: Stephanie Soares. A ala pivô brasileira, do Iowa State, da NCAA, é um dos grandes destaques do próximo Draft da WNBA, marcado para segunda-feira (10), em Nova York, às 20h de Brasília.

“Meu tempo em Iowa não foi como eu esperava, me lesionei, mas sou agradecida pelo que vivi lá. Decidi dar sequência na minha recuperação e colocar meu nome no próximo Draft da WNBA”, disse recentemente a atleta, que apareceu no Top 4 da ESPNw está semana, o que a levaria ao Washinton Mistics.

Se você já conhece a Stephanie, sabe de todas as suas armas e sua história. Mas, se você ainda não conhece, a CBB separou algumas informações valiosas sobre a atleta para você antes do Draft da WNBA.

“A Stephanie é uma jovem que em que a CBB aposta há anos, dentro do processo de renovação da Seleção Brasileira. Em 2018, com 18 anos, já treinava com a Seleção adulta. É uma atleta que evoluiu muito e que merece esse momento que vive agora. Também joguei com a mãe dela e eles são uma família maravilhosa”, citou Roseli do Carmo, diretora do basquete feminino na CBB.

Stephanie nasceu em Americana, São Paulo, em 17 de abril de 2000. Prestes a completar 23 anos, ela já tem muita história, inclusive com a Seleção Brasileira, onde foi campeã dos Jogos Pan-Americanos, disputou Pré-Olímpico e também Pré-Mundial. Ela é filha de Rogério e Susan, uma americana que atuou no Brasil e que em 2017 a levou a uma peneira no Bradesco, em São Paulo.

Stephanie se destacou, passou, mas ficou pouco tempo no Brasil. Foi para o High School nos EUA, se formou e logo foi para a Universidade. No primeiro momento, jogo no Masters University, mesma escola dos pais, pelo Mustangs, que disputa a NAIA. Lá, bateu recordes de pontos, tocos, ganhou inúmeros prêmios por dois anos e então rumou para o desafio da NCAA, pelo Iowa State.

Nesta última temporada, antes de lesionar e operar o joelho, o que inclusive a irá tirar provavelmente de toda a próxima temporada da WNBA, teve ótimos 14,4 pontos por jogo e 9,9 rebotes, com impacto significante no ataque e na defesa de Iowa.

Cristiano Cedra, que observou e aprovou Stephanie na época do Bradesco, falou um pouco sobre suas características.

“Ele joga como armador, mesmo tendo 2,13m (Nicola Jokic). A Stephanie é assim também, muito por conta de ter jogado com meninas bem mais baixas que ela desde nova”, disse Cedra em entrevista à Agência Brasil.

Via Assessoria CBB

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