No primeiro jogo em Boston, Celtics entrega vantagem, mas se recupera no final – Curry sai com dores no tornozelo e joelho

Dentre as muitas narrativas presentes nessa icônica Final da NBA, a primeira sem maiores problemas pandêmicos desde 2019, talvez a mais interessante do ponto de vista analítico e romântico seja a supremacia do Warriors nos terceiros quartos.

Conhecidos por dominarem – ou mesmo aniquilarem – seus oponentes no terceiro período, o time de São Francisco enxerga do outro lado um time que é conhecido por sofrer na volta dos intervalos, mas o que poderia definir esse início de série acabou ficando em segundo plano para a resiliência do Boston Celtics.

Além da virada inacreditável no primeiro jogo, dessa vez Boston teve que segurar um Stephen Curry de 15 pontos no quarto da morte, obliterando uma vantagem que chegou a ser de 18 pontos e se tornou uma desvantagem de 2. Além dele, Klay Thompson acordou e colocou 25, mas apesar dos dois, faltou ajuda para um time que começa a sofrer do próprio remédio – se o time tri-campeão se beneficiava da agilidade contra seus adversários maiores e mais desengonçados, Boston se segurou ao se impor fisicamente.

Foram 58 rebotes a 39, com Robert Williams (em seu melhor jogo desde a série contra o Bucks) e Al Horford dominando os garrafões e garantindo uma vantagem também expressiva nos rebotes ofensivos: 15 a 6. Golden State chutou marginalmente melhor que Boston do perímetro – 15 de 40 (37.5%) contra 13 de 35 (37.1%) -, mas sofreu no garrafão sendo que Curry e Draymond Green se carregaram de faltas e foram focos do ataque Celta.

Apesar dos seus 22 pontos no primeiro tempo, Jaylen Brown terminou com apenas 27 após sentir fisicamente, e coube a Tatum assumir a pontuação, terminando com 26, além de distribuir nove assistências – o ala de Boston lidera a pós-temporada em número total de pontos e assistências. Se recuperando da partida anterior, Marcus Smart novamente foi a terceira roda da equipe, com uma linha de 24-7-5, incluindo uma série de bandejas sobre Curry, limitado defensivamente pelo excesso de faltas. A quarta, justamente em jogada inteligente de Marcus Smart.

Vencendo pelo placar final de 116 a 100, Ime Udoka fez Steve Kerr tirar os titulares com dois minutos por jogar, ainda mais após uma disputa de bola que gerou uma leve torção no tornozelo (e talvez no joelho) de Curry. Quando perguntado sobre a condição do jogador para o Jogo 4, na sexta-feira, Kerr disse que apenas no dia seguinte teriam uma ideia melhor.

Warriors agora joga para não cair em uma desvantagem de 3 a 1, a mesma que teve contra o Raptors em 2019 e que resultou na derrota da equipe em seis jogos. Celtics, impulsionado pela sua torcida (que contava com uma série de campeões nas primeiras fileiras), luta para ter a chance de fechar a série já no Jogo 5.

A chave poderia ser a disparidade dos terceiros quartos, mas até agora tem sido a resiliência de um time que não se dá nunca por vencido.

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