O NBB tinha sua tabela adequada até o final da temporada regular no dia 7 de abril definida com jogos no Rio de Janeiro. Porém, com o endurecimento das medidas na capital carioca para diminuir o aumento da pandemia, os jogos foram adiados e ainda não tem data e local para acontecerem.
Em reunião realizada nesta terça-feira (dia 23 de março), via videoconferência, os 16 clubes que disputam a temporada 2020/2021 do NBB decidiram, por unanimidade, pela readequação da tabela de jogos da competição.
Os clubes discutiram, em conjunto com a AAPB (Associação de Atletas Profissionais de Basquete) e representantes dos treinadores, soluções para a manutenção da competição, preservando a saúde de todos os envolvidos e respeitando as determinações dos órgãos oficiais em relação ao controle da Covid-19.
O Departamento Técnico Operacional da Liga Nacional de Basquete (LNB) fará a readequação de todas as 30 partidas remanescentes na fase de classificação para apresentar aos clubes. Um novo encontro virtual está previsto até o final desta semana para a confirmação das novas datas.
O Protocolo do NBB
A Liga Nacional de Basquete (LNB) apresentou um relatório final do primeiro turno do NBB em relação ao protocolo de saúde. Após 194 partidas realizadas em 121 dias na fase de classificação, os atletas, staff das equipes e árbitros realizaram 8.264 testes de Covid-19, com 96 casos positivos: 65 atletas, 21 membros de comissão técnica e 10 árbitros.
Durante o Jogo das Estrelas, no último final de semana, foram feitos 179 testes em todos jogadores e staff do evento, num período de 3 dias, com um número de 99,4% de resultados negativos.
O Protocolo de Covid-19 do NBB foi desenvolvido com o suporte do médico infectologista Max Igor Banks Ferreira Lopes, do Hospital das Clínicas da USP, que foi contratado pela LNB para auxiliar na elaboração e chancelar o mesmo. Durante o processo, o profissional tirou todas as dúvidas da LNB e dos clubes sobre os mais variados segmentos.
Também participaram da criação do protocolo os médicos Cláudio Cardone (Flamengo), Diogo Vilar (Unifacisa) e Diego Gadelha (Unifacisa), sob coordenação do Diretor Técnico-Operacional da LNB, Paulo Bassul, que buscou inúmeras referências de outras ligas ao redor do mundo para embasar ainda mais as medidas apresentadas ao Conselho de Administração da LNB.
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