O Minas é o grande campeão da Copa Super 8 do NBB. Neste sábado (22/01), os minastenistas venceram o São Paulo, por 78 a 77, e se sagraram campeões pela primeira vez da competição. O título, inclusive, é o primeiro do time mineiro em âmbito nacional dentro da categoria – contando somente a equipe principal adulta.

Decisivo durante toda a competição, especialmente na Final (25 pontos, 7 rebotes e 26 de eficiência), Gui Deodato ficou com o posto de melhor jogador da competição. Na competição, o jogador teve médias de 21,0 pontos, 6,6 rebotes, 3,3 assistências e 22,0 de eficiência.

“É indescritível a sensação de ser MVP de um torneio de tão alto nível, de ter jogado contra jogadores de alto nível. Isso aqui tem um pedacinho de cada jogador do meu time, da comissão técnica, de todos que acreditam no meu trabalho. É incrível esse momento. Estou feliz! Valeu, Bud!”, disse Gui Deodato.

A trajetória até o título

O caminho do 123 Minas até a final foi longo e marcado pela superação em cada etapa, seja nas quartas de finais, contra a Basquete Unifacisa, ou nas semis, contra o Flamengo, rival historicamente indigesto para os minastenistas.

Ainda nas quartas de final, frente ao time de Campina Grande, a equipe teve que ser resiliente no clutch time da partida (últimos cinco minutos do 4º período). Após construir uma boa vantagem durante o primeiro tempo, a equipe caiu de produção no tempo subsequente, especialmente no último período, e viu o adversário encostar no placar.

Para se ter ideia, o time mineiro chegou a ter 17 pontos de frente. A vantagem foi caindo, pouco a pouco, e no minuto final do último quarto, durante o minuto final, a Unifacisa chegou a comandar o placar, com uma vantagem de três pontos. Mesmo com isso, a equipe não deixou se abalar, correu atrás do placar e encerrou a partida com uma vitória de 88 a 84.

Logo em seguida, nas semifinais, o adversário foi o Flamengo (2º colocado no 1º turno do NBB, com 14 vitórias em 16 jogos). Adversário indigesto do Minas, o rubro-negro carioca detém uma esmagadora vantagem em confrontos diretos contra os minastenistas no NBB, com 26 vitórias em 30 jogos. Além disso, o Minas não vencia o Flamengo em competições adultas organizadas pela Liga Nacional de Basquete desde a temporada 2019/2020 do NBB.

Mesmo com esse retrospecto, o Minas conseguiu a vitória no momento e na hora certa. Firmes e consistentes desde o primeiro minuto, os minastenistas construíram uma boa vantagem, com grandes atuações de Gui Deodato (18 pontos, 8 rebotes e 17 de eficiência) e Gui Santos (10 pontos, 2 rebotes e 3 rebotes), e seguraram a vantagem até o momento final.

Na final, o Minas começou arrasador e chegou a abrir 19 pontos no placar ainda no 1º quarto. A gordura criada no primeiro período (venceu por 32 a 14) foi extremamente importante para que a equipe pudesse ter um suspiro nos minutos finais, quando o São Paulo encostou e chegou a virar o jogo faltando 46 segundos para o fim, e conseguisse rumar a passos largos para a vitória.

Os grandes destaques do confronto, pelo time mineiro, ficaram por conta de Gui Deodato, com 25 pontos, 7 rebotes, 2 assistências e 26 de eficiência, Shaq Johnson, com 18 pontos, 2 rebotes, 2 assistências e 14 de eficiência, e Alexey, com 15 pontos, 4 rebotes, 4 assistências e 18 de eficiência.

No São Paulo, Marquinhos (25 pontos, 5 rebotes, 4 assistências e 17 de eficiência, e Bruno Caboclo (22 pontos, 12 rebotes e 31 de eficiência) foram os principais nomes responsáveis pela reação do Tricolor na partida. Marquinhos, inclusive, teve a chance da cesta da vitória no último segundo, mas acabou errando o chute, que culminou no triunfo e título do adversário.

Marcaram o nome da história

O título da Copa Super 8 SKY, além de dar confiança para o restante da temporada, também fica marcado por ser o primeiro do Minas na modalidade em âmbito nacional (contando somente o time principal masculino).

Para Renan Lenz, que bateu na trave em decisões nos últimos anos, conquistar esse título com o Minas foi o reconhecimento máximo do trabalho do grupo como um todo.

“Todo esse sentimento de chegar, chegar e não conseguir(…) Tudo valeu a pena! Valeu as brigas, todos os treinos. O sentimento não é de dever cumprido, mas de reconhecimento do nosso trabalho. Nosso time trabalha para caramba! Para caramba! O título de hoje foi o reconhecimento do nosso trabalho”, afirmou.

Já Léo Costa, que após três temporadas conseguiu o seu primeiro título com o clube mineiro, rasgou elogios ao plantel.

“Quando eu vim para cá foi com esse objetivo. Tinha isso na cabeça, que precisava ganhar títulos para marcar o nome e fazer história no clube. Não tenho o que falar desses atletas, do comprometimento. O nosso trabalho no dia a dia, o empenho, esse título é fruto disso”, disse Léo Costa.

Responsável pelos últimos pontos do Minas no jogo, Gui Santos reforçou a confiança que Léo Costa passa para esses momentos decisivos.

“O Léo pediu o tempo e falou:  o Gui Santos vai trazer a bola e jogar o um contra um. Ele me deu essa oportunidade e graças a Deus consegui retribuir. Só tenho que agradecer a ele pela confiança e deu tudo certo, funcionou bem”, contou Gui Santos sobre sua infiltração que definiu a partida.

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